Não te vás!
Por favor, estou tão só!
Tu... Completas-me.
Porquê?
Não sou suficiente?
Abriste os olhos
e viste quem sou?
Oh...
A ilusão,
a fantasia completava-me...
Não tu.
Mas não te quero deixar ir,
não te quero largar!
Amor...
Não!
Vai!
Vai duma vez!
Tu...
Não tu.
Vai
e não voltes!
Por favor!
O teu retornar faz-me mal.
Já tenho umas quantas feridas
causadas por ti...
Gostas de me fazer isto?
Vai!
Não tu!
Não!
quarta-feira, outubro 31, 2007
Não!
terça-feira, outubro 30, 2007
yeah
Estou farta, cansada, mal-humorada. Não dá!
Não dá para ser isto, não dá continuar a ver tanto amor e baba à minha volta, I just feel like puke & cry, merda!
Odeio tudo, sabem? Tudo é estúpido e sem sentido. E eu fora de tudo, a anormal das anormais, sei lá.
Odeio o fingir à minha volta; o fingir gostar de mim, o fingir preocupar-se comigo, o fingir querer falar-me. O mundo é livre, porra! Façam o que querem, até serão mais felizes! Não serão como eu...
O mundo não é poesia, o mundo não é prosa, nem narrativa, nada. O mundo é um conjunto de gatafunhos.
O que se passa hoje? Não sei... Detesto-me e ao mundo.
Weeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!
Weee.
domingo, outubro 28, 2007
Não quero isto
Insónias... Nervos... Discussões... Dou por mim a tremer, dou por mim a esfregar os olhos... Tento libertar-me dos meus pensamentos, mas eles perseguem-me.
E pronto, estou chorona.
I hate sundays. And I hate me.
Yeah Yeah Yeahs - Gold Lion
O que me apetecia era ir-me embora. Deixar tudo e todos, desprender-me, não sei! Não me apegar. Queria partir, ir para onde não conhecesse ninguém, estar só... Não me entendo, tenho dois quereres opostos. Quero tudo. Mas quem tudo quer tudo perde... Por isso olho à minha volta e vejo que não tenho nada. Sim, porque não me permito a ter... Se o tenho é por pouco tempo. Mas nada é eterno, e etc, etc, estou farta de pensar! AAahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
sexta-feira, outubro 26, 2007
quinta-feira, outubro 25, 2007
Tipo?
Estou tão, tão exausta... Ia adormecendo na aula de MM1, mas enfim, lá passou a manhã, a hora de almoço, a tarde, o dia! Estou agora no meu quartito à espera... Mas esperar o quê? Não devia esperar por nada, ansiar por nada, eu mereço somente nada.
Olhos pesam-me, a cabeça pesa-me... No coração não há nada de novo e a alma está vazia. Está frio (dentro e fora...).
Estou triste. E ofendida. E desiludida! Nada de novo, ninguém me traz nada de novo... Estar assim só faz crescer o desinteresse por tudo à minha volta. Pôr bem alto o volume da música nos meus ouvidos, não ouvir, não querer saber, não pensar!
Vou agora finalmente afundar-me nas minhas almofadas...
quarta-feira, outubro 24, 2007
terça-feira, outubro 23, 2007
Assim...
"Era uma noite como outra qualquer. Por acaso até era uma noite especial, embora naquele local sem história, o especial que se comemorava lá fora, era banal aqui dentro. Os corpos repousavam num improvisado sofá, corpos banais, com falhas e imperfeições, de uma banalidade mítica que só se conhecem nos momentos especiais.
Bocas nervosas verbalizavam sem se deter, cientes na força do silêncio, propulsor do abraço quente e forte que os corpos exigiam, em gritos mudos. Tocaram-se, motivados pela fome canina do desejo, entregues na paixão do efémero, consomem-se com a volúpia da primeira e única vez. Comem-se com a suprema tesão dos amantes furtivos, vasculhando com lábios insaciáveis todos os recantos de um corpo que era seu sem nunca o ter sido. Mas são traídos por gestos e olhares, mais expressivos que as palavras que não querem ou sabem dizer! Afastam-se, cada um segue mudo o seu próprio destino, depois de fingirem foder quando se amaram!"
Amélia
domingo, outubro 21, 2007
Novo mundo?
Universitária. Nem pareço tal coisa! Sinto-me como sempre, meio anti-social, insegura, nada independente. Moro semi-sozinha e não há quem me dê o que preciso (em casa também não)...
Ora estou triste com isso, ora essa alegria se transforma numa espécie de euforia falsa, na qual se esconde a dor, que por sua vez aumenta... E noutros dias é o vive e deixa viver, a porra da apatia... Que importa se não se lembram? Que importa se se lembram? Que importa tudo isto para o meu futuro, um futuro que não se avista nem se prevê que seja muito alegre. O meu futuro, enfim.
Realmente... Que raio de futuro me espera? Uma pessoa assim, como eu, nunca terá muita sorte em nada. Vê-se.
Dirão, talvez, que não se trata de sorte; tratar-se-á do destino, ou do esforço. Não me interessa; eu sou pelo lei do menor esforço e quando tento mudar isso lixo-me. Para quê esforçar-me? Os gestos e as palavras são como que insignificantes, os meus gestos e as minhas palavras.
Eu destouo.
Que raio de vida é esta? Pergunto-me hoje; amanhã provavelmente também me questionarei sobre o mesmo, mas como a resposta não virá, entrará neste meu saquinho interior para as perguntas sem resposta, para as desilusões e tristezas.
Talvez não devesse culpar o mundo, os outros. A culpa é minha, não? O meu feitio, a minha forma de ser. Tudo destoa, como é possível?
Aqui ou lá, continua tudo praticamente na mesma. Os mesmos vícios, as mesmas preocupações, a mesma emotividade ou apatia, consoante os dias. Era suposto crescer-se? Estou na mesma, o mundo está na mesma, o meu mundo.
Tenho de me desligar... E de largar as pessoas porque dependo demasiado delas... Mas não sei como se faz isso. Sou uma árvore, eu? Uma porra duma árvore que cria logo raízes... Frutos não, claro. Sou como que uma árvore despida...
sábado, outubro 20, 2007
Só penso em mim
O meu mundo é constituído por variações de humor. Ontem estava triste e feliz (as mesmas razões de sempre)... O que quero é ver os meus amigos, sentir-me amada. Mas a partir de agora vou contar unicamente com a minha família para esse propósito.
Sim, sei agora que sou uma má amiga, insensível e egoísta. Queria um "sinto a tua falta!" mas obtive um "não vou". Sim, fiquei triste, mas sei lá, ía para casa, matar saudades! Mas sou uma má amiga. E egoísta. E chorei.
Pelos vistos é pedir muito...
Quem penso que sou? Realmente não sei... Suponho que me ache mais especial e importante do que realmente sou.
Vais ler isto e pensar "és mesmo egoísta, só pensas em ti". Sim. Sou. Digo e redigo, sou uma puta duma egoísta! Duas semanas fora! Duas! E queria ver amigos... Cometi um erro e levei com as pedras que tinhas na mão... O remorso tratou do resto.
Mas deixa lá. Estás perturbada com isso (eu acho que era só esperar mais um pouco...). Mas é aquilo de sempre, eu não sei nada. Ah, e sou insensível. Enfim.
segunda-feira, outubro 15, 2007
Down low
Estes dias tenho andado em baixo. Fui abandonada, ignorada (por alguns). Enfim, nada por que eu já não tenha passado.
Entristece-me. Mas passa.
E ontem despedi-me duma amiga recente.
Merda de sina a minha, todos aqueles que me cativam (ou quem sabe, que eu cativo :S), todos por quem eu sinto uma amizade logo no início, aqueles que gosto com uma facilidade tremenda... Vão-se embora! A noite foi alegre (claro, ela faz-me rir), mas hoje penso nisto... Que merda de sina...
Que mais dizer? Os dias passam; aula, quarto, TV... Net nada, viva a UA!
Mensagens...
A solidão persiste, o que vale é que só a sinto de vez em quando.
Continuam com os corações ocupados, o meu continua semi-vazio... (...) Não me sinto feliz, antes pelo contrário, isto revela o quão triste eu sou!
Quem me dera afundar-me no meu sono... Seria tão bom...
quinta-feira, outubro 11, 2007
domingo, outubro 07, 2007
This is how I feel... Right?
The Strokes - Juicebox
http://www.azlyrics.com/lyrics/strokes/juicebox.html
The Strokes - Heart In a Cage
http://www.azlyrics.com/lyrics/strokes/heartinacage.html
The Strokes - You Only Live Once
http://www.azlyrics.com/lyrics/strokes/youonlyliveonce.html
Creep -> Radiohead
Realmente sinto-me como uma creep. E muitíssimo amada. Tão cedo não meto cá os pés... Yei!
sábado, outubro 06, 2007
Is it me?
As músicas dos Evanescence têm a haver comigo... É impressionante o quanto...
Cloud Nine,
"If you want to live, let live
If you want to go, let go
I'm not afraid to dream - to sleep, sleep forever
[...]
If I fall and all is lost
It's where I belong
[...]"
All That I´m Living For,
"I can feel the night beginning.
Separate me from the living.
Understanding me,
After all I've seen.
Piecing every thought together,
Find the words to make me better.
If I only knew how to pull myself apart.
[...]
Guess I thought I'd have to change the world to make you see me,
To be the one.
I could have run forever,
But how far would I have come
Without mourning your love?
[...]"
The Only One,
"(...)Never understood this life.
And you're right, I don't deserve
But you know I'm not the only one
[...]
Right or wrong.
Can't hold onto the fear that I'm lost without you.
If I can't feel, I'm not mine,
I'm not real.
[...]"
Sweet Sacrifice...
"It's true, we're all a little insane
But it's so clear
Now that I'm unchained
Fear is only in our minds
Taking over all the time
[...]
One day I'm gonna forget your name
And one sweet day,
You're gonna drown in my lost pain
[...]"
Ou talvez não...
sexta-feira, outubro 05, 2007
Não quero ser eu
Alguma vez sentiram raiva de vocês mesmos? Alguma vez olharam em volta e pensaram que preferiam ser outra coisa qualquer? A velhinha na paragem, o senhor a atravessar a estrada, o mulher que chora ao ver o namorado partir, o céu, as folhas caídas, qualquer coisa? Senti-me assim. Profundamente triste, a chorar por dentro, quase por fora.
Quando tudo passa digo a mim mesma que não sou a única, mas que tenho mais razões que o resto do mundo para pensar assim... A minha vida é nada. Eu também.
Os dias passam rapidamente mas as horas são lentas... De um momento para o outro canso-me; apercebo-me agora quão exaustivo é fantasiar, imaginar, ansiar, aspirar. Tão cansada, tão cansada, e as insónias tomaram conta de mim.
Porquê? Porque não consigo escrever o que sinto?
É como se o Outono estivesse dentro de mim... As folhas caem, faz frio, chove...
uma passagem
Uma mão minha nessas pernas a fazer festinhas, a dar-te beijos no pescoço, a abrir-te as pernas devagar, a meter os dedos nessa fonte de prazer devagar e depois punha-me em cima de ti a beijar-te esses lábios fogosos e depois afastava-te as pernas e entrava em ti com uma força pungente e tu abraçavas-me... E agora os nossos dois corpos encaixados e entrava e saía e tu gemias e pedias mais e eu sempre a aumentar a cadência; e o calor e a entrega eram tantos, duas pessoas à procura de prazer supremo, e eu sinto-me quase a vir e beijo sofregamente as tuas mamas e aí venho-me, é um jarro gigante que me vem das entranhas e grito e tu aí também te vens e é um grito como se o mundo fosse acabar... E agora que a energia acabou e tu já guardaste a minha oferta, deito-me ao teu lado, apoio a cabeça no teu ombro e digo-te quanto te amo...