Estou de férias... Mas queria que fossem algo mais.
Aparece sempre qualquer coisa que me estraga a pseudo-felicidade...
Quero estar com os meus amigos... Sempre pensei que fosse normal. São poucos, são meus, são os que estão lá para mim... Ou estavam... Já não sei.
Saio com eles sem dinheiro, saio com eles apesar de minha mãe não concordar... Apesar de toda a pressão psicológica... Porque eu sou a vadia. Porque não fica bem uma rapariga sair assim. Eu tenho 18 anos, eu moro em Aveiro, eu fico lá a maior parte do ano... mas de que me serve argumentar? Dói. Muito.
E está uma rapariga dependente de determinado montante e tem de vir o irmão roubá-la... Eu não sei o que querem de mim, o que é suposto eu fazer...
Num momento tudo corre bem, no outro... Não.
Porque venho? Questiono-me muitas vezes sobre isso... O remédio é passar a não vir. Poupo dinheiro, poupo lágrimas. E minha mãe já me disse que prefere assim. Para não ver a vadia que sou. Que ela tivesse mesmo uma filha vadia, no real sentido da palavra, só para ver o que é bom...
2 comentários:
Então rapariga? Long time no see...
Conseguiste finalmente aproximar-te do miúdo, ainda que de uma forma pouco convencional, mas já foi qualquer coisa... Ele parece ser uma pessoa complicada, vais ter que ter paciência...
Quanto à comida eu também lhe "arrumo" bem ás vezes, mas geralmente é mais quando estou tenso, ou então, paradoxalmente, quando a vida me corre bem.
Huumm, quanto ás tua divagações em relação ao "Big G" tenho-te a dizer apenas que ás vezes a paixão faz-nos ver coisas que não existem, mas e daí(pensamento positivo) às vezes existem.
Quanto ao "Texto que não era para ser escrito mas que lá foi escrito", talvez devesses aproveitar esta nova fase da tua vida para recomeçar. Quer dizer, em vez de olhares para o facto de teres ido para longe de casa como sendo um final, um afastamento ou uma separação das pessoas de quem gostas, talvez pudesses ver isso como um novo começo, de uma outra vida(mais positiva e que já se nota na tua escrita mais recente) com coisas melhores e talvez pessoas melhores. É no fundo aquela história do copo meio cheio ou meio vazio. O que aconteceu no passado fica no passado, já só podemos mudar o futuro.
Essa relação com a tua mãe é complicada, ás vezes as pessoas concentram-se de tal forma em si próprias que nem reparam no que estão a fazer aos outros... Ou quiçá ela até tenha alguma razão... Em todo o caso nada como dizeres-lhe o que sentes e o que ela te faz sentir, talvez ela não entenda o porquê da tua necessidade de saíres com os teus amigos. Se ainda assim não se entenderem, então talvez o melhor mesmo seja afastares-te, tu tens o direito de seres feliz e ninguém tem o direito de te maltratar (ainda que seja psicologicamente).
Um abraço para ti e não te esqueças de continuar o teu "aperfeiçoamento pessoal", investe nessa positividade, chora só o necessário, sofre só o essencial e depois bola prá frente outra vez.
Epahhh...faço as palavras do Miguel nas minhas. Não dá pra comentar mais....tá tudo dito!
Bjs
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