...Para quem ler.
Três, um não me fala/ignora-me e não sei que mal fiz; outro fala-me de vez em quando, mas somos um para o outro nada mais que um passar-tempo. O terceiro, real, é-me inalcançável. Tudo o que seja não-platónico o é...
E meto-me aqui a relembrar o quão indiferente sou para as pessoas, e que se aquele carro me tivesse mesmo atropelado era uma mais valia. E também penso naquela outra a dizer que a minha vida não é assim tão complicada, ou da outra que só se lembrou de me perguntar se a odeio quando estou quase literalmente na merda.
Os amigos definitivamente não são para as ocasiões. Há raras, raríssimas excepções... Enfim, quem sou eu para falar, não é? Não sei a definição de amigo. E se a amizade é como uma semente que precisa de atenção, carinho e blábláblá para crescer ou manter-se, acho que tenho sido irresponsável. Sempre tenho a desculpa de me sentir na merda e não querer falar com ninguém. Lá me esforço, mas naquelas conversas de merda, para quê?
Quando estou só tudo piora. Quando estou só, penso e repenso, e recuso-me a fazê-lo. Recorro à imaginação - que sucederia, que sucederá? Mas às tantas parece que sofro mais ainda com isso.
E pronto. Na cama. Luz apagada, PC à frente. Acho que me vou meter a ver filmes... Comédia, thriller, romance? Acho que vou para a comédia. Quem sabe, quem sabe.
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