Vi este texto n'Os Anjos Também caem, e diz tudo.
"...julgo que será fácil compreender que não é o tempo que passam juntas que define a amizade entre duas pessoas mas sim a vontade que ambas têm em estar juntas. E o modo como ambas usufruem desse tempo (mesmo que uns meros instantes). E os momentos em si, e a sua importância para ambas (nem que seja apenas importante para uma mas, consequentemente, para a outra). E o interesse que ambas demonstram pela outra mesmo na sua ausência (sendo que a linha entre interesse sincero e pura curiosidade é muito ténue... mas este assunto fica para outro dia...).
O que procuramos numa relação de qualquer tipo - e na amizade sem excepção -, mesmo que possa ter uma série de variantes inerentes às pessoas envolvidas, culmina sempre num sentimento comum: um investimento equilibrado de ambas as partes, uma partilha igual de tempo e sentimentos, um dar e receber na mesma proporção. O modo como cada pessoa vive e cuida das amizades que tem pode variar, é certo que varia. Mas tenho sérias dúvidas que não surjam "feridos" se esse cuidado não for igual - em quantidade e qualidade - entre ambas.
Houve já quem me acusasse de me esforçar demais, de tentar demais, de investir demais. Infelizmente tive que dar razão a essas pessoas e acabar por desistir quando o "cansaço" e a "busca" ultrapassavam em muito o retorno do outro lado ou, pior, foram mesmo desvalorizados. Tristemente, já dei então por mim a ter que decidir não investir mais em determinada pessoa. Ou a considerar "em vão" alguns instantes que passei com outras."
"...julgo que será fácil compreender que não é o tempo que passam juntas que define a amizade entre duas pessoas mas sim a vontade que ambas têm em estar juntas. E o modo como ambas usufruem desse tempo (mesmo que uns meros instantes). E os momentos em si, e a sua importância para ambas (nem que seja apenas importante para uma mas, consequentemente, para a outra). E o interesse que ambas demonstram pela outra mesmo na sua ausência (sendo que a linha entre interesse sincero e pura curiosidade é muito ténue... mas este assunto fica para outro dia...).
O que procuramos numa relação de qualquer tipo - e na amizade sem excepção -, mesmo que possa ter uma série de variantes inerentes às pessoas envolvidas, culmina sempre num sentimento comum: um investimento equilibrado de ambas as partes, uma partilha igual de tempo e sentimentos, um dar e receber na mesma proporção. O modo como cada pessoa vive e cuida das amizades que tem pode variar, é certo que varia. Mas tenho sérias dúvidas que não surjam "feridos" se esse cuidado não for igual - em quantidade e qualidade - entre ambas.
Houve já quem me acusasse de me esforçar demais, de tentar demais, de investir demais. Infelizmente tive que dar razão a essas pessoas e acabar por desistir quando o "cansaço" e a "busca" ultrapassavam em muito o retorno do outro lado ou, pior, foram mesmo desvalorizados. Tristemente, já dei então por mim a ter que decidir não investir mais em determinada pessoa. Ou a considerar "em vão" alguns instantes que passei com outras."
Acordei cedo e cedo fiquei com esta sensação de que não tenho ninguém. Ninguém para ir à loucura dos saldos, ninguém para ir ao cinema, ninguém para ir beber um café. Tenho o Amor, claro, ele esforça-se por me agradar. E apesar de ele ser meu amigo, eu defendo que uma mulher não consegue viver sem a companhia de outra mulher. Porque há certas coisinhas que só nós percebemos. Por vezes penso que o Amor só se esforça tanto porque vê como fico com tantos nãos. Não posso, não tenho tempo, não, não, não. Eu já não convido, nem de perto, nem de longe, com tanta frequência. E quando o faço, digo a mim mesma que vão dizer que não, só para ficar consciencializada.
Agora que penso nisso, foram poucas as vezes que eu sugeri alguma coisa e aceitaram. Normalmente o que sugiro não é aceite. Eu é que aceito os planos e sugestões. E não o faço como se fosse um sacrifício! Faço-o porque quero passar tempo com aquela pessoa! Ou fazia-o... Mas agora... Agora já nem me apetece sair de casa. Ainda não perceberam o que me fazem? Tantas vezes me pergunto, isto são as minhas amigas? É que faz quase um mês que não vejo nenhuma delas. Em parte deve ser culpa minha. Porque não faço convites. Hoje em dia digo a mim mesma, se me querem, sabem onde me encontrar. E chego à conclusão... Ninguém me quer.
2 comentários:
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Beijinhos e tem uma excelente semana *
cá para mim não vale mesmo a pena investir em quem não te quer...fica e preocupa-te com kem te quer k não são poucos
Beijos
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