sábado, abril 23, 2011

Às vezes parece quase irreal que num curto espaço de tempo tenha que assimilar tantas informações dos mais variados eventos.

Como o desabafo do meu amigo A., que me deixou completamente estupefacta pelo facto de o conhecer à anos e nunca ter desconfiado de que havia uma razão para ele ser como é. Sinto-me má amiga.

Como o desabafo da minha amiga R., que me fez pensar que há realmente pessoas que complicam, mas é mesmo assim, porque ela pensa que é assim que tem que ser, que assim é mais fácil. E nada posso fazer para a ajudar.

Como a relação da S. que não vai bem. Não vai, de todo. E pergunto-me porque é que os homens são assim tão cruéis. Ela, eu sei-o, tem se esforçado tanto, tanto! Porque ela, eu sei-o, podia ter comido meio-mundo e não o fez. Resolveu esperar, e eu disse-lhe que sim, que devia esperar. E nada! Podia ter-lhe aparecido um homem decente, mas nada! É tão injusto...

E agora estou aqui em Viana. Tinha-me esquecido que aqui também é possível sentir-me mal. Eu, a única gorda da casa. Ele tem avós que foram professores de educação física, pais e tios que são professores de educação física, primos a estudar para serem professores de educação física. Vim-me mesmo meter na família errada.

Meh. Merda!

2 comentários:

Tio Heartless disse...

Estás em Viana. tás na terra da minha.

Margarida Lozano disse...

"A única gorda da casa" - és um bocado cruel para ti mesma. Julgas mais a ti que outra pessoa. Não pode ser assim, tens de levantar a moral. Primeiro de tudo tens de gostar de ti mesma, e depois tens de entender o motivo de tu quereres emagrecer. Ter força de vontade para emagrecer e fazer por isso acho muito bem, mas primeiro tens de ser mais justa para contigo.

beijo