Interrogo-me...

Interrogo-me... Talvez demasiado.
Porquê, hum? Dizes coisas que me confundem... Mudas de opinião assim com tanta facilidade? Assim, quando te convém?
Eu sou levada por ti... Sou rídícula, sinto-me ridícula... Acho que só gozas comigo. Gostaria de pensar que és sempre sincero comigo, mas como vou saber! Não estou a olhar para ti, não leio os teus olhos! E dizendo tu coisas tão contraditórias, que há-de uma rapariga de pensar?
E anseio... Por ti? Não sei. Já não... Certo?
Estou dependente. É lixado.
Não sei como tu és, não te consigo ver. Para mim és igual a um ecrã e 12 teclas...
Deixa lá passar o tempo. Tudo passa. E se, quando te vir, reanimar tudo o que senti... Que seja. Mas nem pensar quebrar com facilidade! Vais ter de sofrer um bocadinho... Digo eu como se fosse certeiro.
Que eu seja levada pela onda do destino, então...