sexta-feira, setembro 05, 2008

Confusa

Queria dizer certas coisas, mas não posso. Posso magoar, ferir susceptibilidades. E ao tentarem defender-se, magoar-me-ão a mim, pois estou errada, ou não compreendo, etc.
Eu não digo mais nada, já percebi que não vale a pena revoltar-me ou algo do género. Tento ver as coisas com um toque de gozo e ironia - assim é mais fácil.
Claro, às vezes sinto-me a sufocar em palavras não ditas. Vou engolindo (talvez explique muita coisa AHAHAH - piada auto-rebaixadora).
Serei cínica? Há quem deva achar que sim.
Já ninguém me conta nada, eu já não conto nada a ninguém. Acho que as coisas estão bem assim, aparentemente.
Sinto-me... não direi triste. Triste sentia-me antes, antes de ter ouvido (lido...). Não sei que nome dar a este sentimento, não.
As coisas acontecem e eu fico sem reacção, por isso é melhor elas não acontecerem.
Disse que sentia saudades do "eu" emotivo. Pois bem, o "eu" emotivo ainda persiste, mas eu fecho-o. Ele insiste em sair, em momentos como este, mas para quê?
Não há finalidade nenhuma em nada. Falar ou escrever, tanto faz! O que quer que eu faça, faço mal. E às vezes nem sei que faço!
Mãe, estou tão confusa.

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