domingo, outubro 07, 2012

Neste preciso momento, sinto como se tivesse desperdiçado 4 anos da minha vida.
Um ano de namoro no mínimo conturbado, as discussões, o "amo-te" e o "não te amo", as lágrimas, os berros, os telemóveis partidos, a insegurança. Tudo parecia sem importância quando me abraçava, quando me beijava.
Três anos a morar juntos, eu a pensar que ia mudar, que íamos mudar! Algo mudou, efectivamente, mas será que nunca se muda o suficiente?
Os velhos hábitos custam a desaparecer? Ou não desaparecem de todo?
Sim, temos ambos mau feitio. Não poderíamos já saber lidar um com o outro? Sendo sincera comigo mesma, o que pergunto realmente é se ele já não deveria saber lidar comigo?
Faz sempre o mesmo. Sempre, sempre, sempre. Resultou antes, agora soa-me velho, esfarrapado.
Não os carinhos, não, desses sempre irei gostar, estúpida que sou, por mais lágrimas que chore pelas suas parvoíces, que me magoam, não sei se é por ser drama queen, mas dói tanto cá dentro, que a dor se torna física, é o peito, é a barriga, é o pescoço.
Eu quero que pare! Que pare de fazer as coisas que me irritam, mas principalmente que pare de fazer as coisas que me magoam!
Não quero que me peça desculpa.
Não quero que me ignore quando estou chateada.
Não quero que parta o telemóvel. Outra vez. E outra vez.
O que eu quero? Sei lá! Eu quero-o, mas se ele não for assim, então não é ele. Aceito? Será que devo?
Estou cansada.
Não quero mais discussões. Diz-se que é normal, mas assim não. Cada vez que temos uma discussão destas, choro feita parva, não consigo dormir, espero por alguma reacção e não a havendo, afundo-me mais em tristeza. À distancia, pior ainda.
Adiante, adiante, adiante...
Pôr um sorriso na cara, porque não posso demonstrar que me chateei com ele. Afinal, já se sabe que a culpada sou eu e prefiro fingir que está tudo bem a ter que ouvir "devias ser menos exigente", "olha que ele assim vai embora", etc.
Esperar, sentir o coração apertado, não poder fazer nada.

sexta-feira, dezembro 09, 2011

Such headache

Isto porque ma dói.
Ora, a vida não avança. Ou sou eu que não avanço na vida. Tudo relativo.
Não sei o que se passa comigo. Parece que perdi sentimentos, parece que tenho chakras bloqueados.
Tudo o que faço é tentar arranjar trabalho, tentar arranjar dinheiro e ver o tempo a avançar sem que eu o faça também.

quinta-feira, setembro 15, 2011

Hoje foi o último dia em que lhe vi... E agora está debaixo de terra, a dormir o sono eterno!
No último dia em que lhe vi com vida não me passou sequer pela cabeça que o seria. O pai estava afónico. Estava fraco e fazia tanto esforço para respirar. Se eu soubesse que ia ser assim tinha feito diferente! O pai sabe disso, não sabe? E provavelmente não gosta... Deve ter sido por isso que em vida nada nos disse sobre o seu estado de saúde.
Pai, vai fazer diferença não estar aqui para tratar dos passarinhos, para brincar e passear com as cadelas, para chamar o C. para irem a algum sítio.
Vou sentir a sua falta :'(

quarta-feira, setembro 14, 2011

Oh Deus,


escusavas ter levado o meu pai. Mesmo. Porquê isto agora?? Porquê ele? Eu até rezei, foi por ter rezado? Foi por ter pensado que ele ía ficar bem?


Deus, ainda bem que para mim és hipotético, senão até te odiaria.




Pai,


espero que estejas bem aí onde estás agora. Lamento muito, mesmo, não termos tido uma boa relação pai-filha. Arrependo-me...


Disse-me o Amor para me lembrar apenas dos bons momentos, mas os nossos bons momentos foram passados não tinha eu 6 anos, isso deixa-me triste.


Será que gostavas de mim? Será que me achavas uma inútil que gastava o teu dinheiro?


Será que se tivesses sobrevivido, tentarias ter uma melhor relação comigo?


Coisas que nunca saberei... Meu pai, como me arrependo.


Nada mais posso fazer, senão dizer-te: descansa em paz.


:'(

domingo, setembro 11, 2011

Querido hipotético Deus,
Sei que me deves achar uma hipócrita, eu sei, só falo e desabafo contigo quando necessito, não rezo nem vou à missa, etc, etc, mas tu sabes que a minha fé sempre foi abalada, nem sei no que tenho fé, e acho essas cenas de rezas e missas balelas, completamente; sei, e tu sabes também, que de vez em quando lá me meto a rezar feita tonta (e hipócrita, sim) quando estou mesmo aflita com alguma coisa.
Ontem e hoje ainda não rezei. Ando confusa, não sei como me sentir. Acho que tu não me devias fazer destas coisas, afinal eu ando ocupada a preocupar-me com o que raios hei-de fazer à minha vida, escusavas mesmo de, com essas tretas de escrever direito em linhas tortas, meter o meu pai num hospital. Digo eu.
Sabes que a nossa relação não é das melhores, para mim é duplamente doloroso por não saber o que sentir e o que fazer. E não parece real. Não sei se choro, pois tenho medo que piore as coisas - bem que me podias dar uma luz, pois acho que o facto de eu chorar piora as coisas (!). E ainda não rezei, pois ainda não discerni o que sinto. Sei que não lhe desejo mal, quero que fique tudo bem, isso é uma certeza. Mas é por mim, ou por ele?
Enfim, já deves ter percebido. Não precisava disto agora. Não preciso. Vê se fazes alguma coisa. Sei lá, dá-lhe metade dos meus anos de vida - deduzo que sejam entre 25 a 30, devido ao peso e à falta de exercício e ao colesterol e aos diabetes, etc. Davas-lhe 12,5 a 15 anos da minha vida patética, inútil e sem valor. Afinal, ele deve ter mais pessoas que o amam do que eu. Não sei porquê, ele nunca mereceu esse amor, mas também as pessoas não são amadas porque o merecem, sou crescidinha para perceber isso. Vá lá, dá-lhe uns anos! Ele não deve estar preparado... e eu muito menos. Vês? Já somos dois a querer que ele viva.
Sim, eu não sei se quero isto por ele ou por mim... Mas eu ainda não percebi o que se passa cá dentro do meu coração ou da minha conturbada mente, nem quero perceber! Já disse que quero endireitar a minha vida! Esse é o meu objectivo! Fizeste isto de propósito para abalar as nossas vidas? Para me fazer olhar para o meu interior? Credo, parecemos formiguinhas numa caixa de fósforos.
Eu só quero que fique tudo bem. Devia ser só isso que devia interessar.


Desde já agradeço a atenção.

domingo, julho 24, 2011

Down, down, down

Ora, não estou para desabafos. Daí a ausência. A qual se deve prolongar. Qualquer coisa estou no Ell's not so in Fashion' fashion.
Kuss, Kuss*

quarta-feira, junho 01, 2011

#4 - Sobre uma acção louvável

Continuação do Desafio dos Desabafos - deveras atrasado.

Nos dias de correm, não vejo acções louváveis sem ser na televisão. Claro, não sair de casa também não deve ajudar. Contudo, as pessoas estão cada vez mais egoístas - acho que se pode dar a desculpa da crise e dos valores trocados.
Suponho que tenha feito alguma acção louvável durante a minha vida. Talvez o perdão seja uma acção louvável - se bem que já não aquece nem arrefece.
Eu não sei nada da vida e confundo tudo.
Hoje em dia, qualquer boa acção é uma acção louvável. Mas não me perguntem a diferença, não sei nem quero saber, uma boa acção para mim é suficiente.

segunda-feira, maio 23, 2011

Amigos

Sempre tive problemas com este tópico em particular. Sempre pensei que ninguém me queria para amiga. Porque falava pouco, porque tinha gostos diferentes, porque era gorda.
As minhas primeiras amigas eram para brincar. E se uma boa amiga, durante a infância, se avaliasse pela sua disponibilidade para brincadeiras, então estas eram as melhores amigas de sempre.
Contudo, a vida avança. As amigas de brincadeira mudam de turma, de escola...
Preconceito. Gozo. Claro que lá se aperceberam que não era tão burra como parecia. E aproximaram-me. Ajuda-me com o TPC, ajuda-me com o teste... Por ingenuidade, lá ajudei.
Acho que só me apercebi de que não eram amigos verdadeiros quando reparei que a minha companhia era dispensada.
Para que te quero? Tenho o namorado. Tenho outras amigas mais "in". Tenho amigos melhores.
Eu fui má amiga? Oh Deus, como gostava de demonstrar a certas pessoas o que é ser mau amigo... A sinceridade deixaria de ser uma qualidade.
Vai ser assim toda a minha vida. Eu a tentar fazer o melhor e não receber o mesmo em troca.

sexta-feira, maio 20, 2011

Pergunta

O que é que os amigos que se consideram amigos nunca, mas nunca, devem fazer?

quinta-feira, maio 19, 2011

Agora estou...

...sem palavras.
Supus que fosse doer mais. Mas estar em águas estagnadas à uns bons meses foi bem pior.
Perdi uma amiga. Contudo, tenho é de pensar: se fosse minha amiga, estimava-me.
Eu disse coisas más, sim, e contive-me para não dizer pior. Porque amigos que são amigos não ficam mais de 7 meses sem se verem quando moram a 15min. de carro um do outro! Estou errada?
Ainda mais quando um deles tem carro. E passa o dia na internet, mas não lhe dirige a palavra.
Enfim... está feito. E poderia ser desfeito, era só ela querer...
...mas quem éque quero enganar? Ela, pedir desculpa? Aliás!!, ela, vir ter comigo??

Não dá. Não dá mais.

terça-feira, maio 17, 2011

Desiludida...

Este blog bem sabe todas as decepções que tive com amigos e pseudo-amigos e afins.
Suponho que decepções e desilusões nesse campo nunca cessem durante a vida.
Sinto-me magoada, desprezada. Porque se um suposto amigo nos ignora propositadamente, quer dizer algo, não é? Sendo a mensagem directa "não quero ser teu amigo".
As indirectas, melhor nem saber...
Fico tão triste. Posso ser chata, persistente, ter mau-feitio... Posso ter até sido má amiga em alguns momentos, sempre sem intenção - se bem que não acho que o tenha sido... Mas nunca faria a ninguém aquilo porque estou a passar.

:(


segunda-feira, maio 16, 2011

Sorrrteioooo



Hum...#2

Tenho esta horrível sensação de que me enfiei num buraco e não tenho forças para sair dele...