#2 - Sobre um momento marcante

Continuando o Desafio dos Desabafos...

Um momento marcante... Será um momento marcante algo de muito bom ou algo de muito mau? Será um momento que nos ficou na memória ou algo mais? Na minha opinião, um momento marcante foi um acontecimento que nos mudou de alguma forma. Tanto pode ser bom, como mau. E provavelmente vamo-nos esquecendo deles (ou talvez seja só eu).

Acho que não me lembro de todos os momentos marcantes da minha vida.

Lembro-me, claro, de vir para o Continente. Dos dias que antecederam a viagem - a casa a ficar vazia, só eu, a minha mãe e a minha avó. De não perceber porque é que a minha mãe discutiu com o meu pai, porque é que ele saiu de casa, porque é que íamos embora.

Lembro-me do Básico. Dias terríveis - era raro chegar a casa e não chorar.

Lembro-me do Secundário. Liberdade... Conhecer mais pessoas, boas pessoas. Conhecer o Amor (<3).

A minha entrada na Universidade. De certa forma fez-me crescer à força. Soube na altura quem eram os verdadeiros amigos. Causou-me muita dor reparar que não tinha um ombro amigo.

Conversar com o Amor (na altura não era ainda o Amor) fazia-me bem e fazia-me mal. Não percebia porque falava comigo e não me vinha ver. Sentia-me ao mesmo tempo feliz e infeliz.

A minha paixoneta virtual. Fez-me ficar muito confusa. Na altura o Amor (que ainda não era o Amor) deixou de me falar total e completamente. Então refugiei-me nos chats. E deu no que deu. Sinto-me muito tola por ter sofrido por quem nunca vi na realidade. E depois...

...o Amor voltou a falar comigo. E agiu! Veio ver-me. E apesar dos contratempos (e daquele feitio de puto), estamos juntos. E felizes <3

Não sei se todos estes acontecimentos me fizeram uma pessoa melhor. Fizeram-me ser o que sou hoje. Contudo, sou da opinião que, para mudarmos, é preciso um pouco esforço e não culpar este ou aquele acontecimento.

Ía-me esquecendo... A morte do meu tio. Sempre tive receio da minha primeira ida a um funeral. Surpreendi-me por ser mais forte do que pensava.
Agora, sempre que olho para aquele cemitério, lembro-me dele. Sempre que vou a casa da minha tia, olho para o sofá. Não me lembrei logo porque acho que é não um acontecimento que me tenha mudado... Mas a morte de um ente querido marca.

Desafio

Deve colocar-se a negrito os verdadeiros, mas o negrito não se vê no blog, pus a vermelho:

Sinto falta de alguém agora.
Amo dormir.
Já vi um filme porno.
Acredito que a honestidade é a melhor política.
Mudei muito mentalmente desde o ano passado.
Sou muito, muito inteligente.
Nunca parti um osso do corpo.
Tenho um segredo que tenho vergonha de revelar.
Amo a chuva.
Sou paranóica.
Preciso de dinheiro agora.
Queria ter um irmão. (rapaz) .
Menti a um bom amigo nos últimos seis meses.
Normalmente sou pessimista.
Tenho oscilações de humor.
Acho que a prostituição deve ser legalizada.
Sou bipolar.
Tenho um talento escondido.
Gosto de falar ao telefone.
Praticamente vivo de camisas e calças de ganga.
Tenho um telemóvel.
Actualmente tenho um fraquinho por alguém.
Não tenho nenhuma ideia do que quero fazer o resto da minha vida.
Não quero ter filhos no futuro.
Sou muito tímida perto do sexo oposto.
Amo os meus melhores amigos.
Vejo canal Panda e gosto.
Tive uma queda por alguém que nunca conheci.
Beijei alguém que sabia que não devia.
Não toco um instrumento musical. (acho que flauta não conta)
Caio mais rapidamente em “desejo” do que “amor”.
Sou uma pessoa totalmente diferente em torno de pessoas diferentes.
Não importa onde estou ou com quem estou, pareço sempre uma solitária.
O meu coração reside abaixo dos meus pés.
Uma vez roubei um chocolate no supermercado.
Não tenho a capacidade de tomar decisões sem mudar a minha forma de pensar.
Sou mais analítica sobre as pessoas que conheço.
Acredito na perda de tempo.
O meu feriado favorito não é o Natal.
Não sei o que faria sem os meus amigos.
Estou com fome.
Menti sobre um dos itens desta lista.
Tenho um problema em expressar as coisas.
Sou a pessoa mais necessitada que conheço à face do planeta.
Só vejo televisão quando está alguém no computador.
Sou um pouco louca.
Apaixono-me com muita facilidade.
Adoro cheirar cola.
Sou muito egoísta.
Sou tão emo, às vezes.
Acho que a raça humana está mal e deve ser demolida.
Já copiei num teste.
Estou farta de drama.
Preciso de um emprego digno.
Já fingi que estava a estudar.
Não sou burra, sou um depósito de informações inúteis.
Já fiz um teste sem estudar.
Já me quis matar.
Já tive vontade de mandar todos p’ra puta que os pariu.
Amo ficar apaixonada, mesmo que não seja correspondida. É uma sensação tão boa.
Tenho nojo de baratas.
Já pensei em fugir de casa.
Os meus conselhos são os piores possíveis.
Já fingi estar doente para não ir às aulas.
Tenho medo de ficar sozinha no escuro.

Há amizades que deixam de o ser...

Vi este texto n'Os Anjos Também caem, e diz tudo.

"...julgo que será fácil compreender que não é o tempo que passam juntas que define a amizade entre duas pessoas mas sim a vontade que ambas têm em estar juntas. E o modo como ambas usufruem desse tempo (mesmo que uns meros instantes). E os momentos em si, e a sua importância para ambas (nem que seja apenas importante para uma mas, consequentemente, para a outra). E o interesse que ambas demonstram pela outra mesmo na sua ausência (sendo que a linha entre interesse sincero e pura curiosidade é muito ténue... mas este assunto fica para outro dia...).
O que procuramos numa relação de qualquer tipo - e na amizade sem excepção -, mesmo que possa ter uma série de variantes inerentes às pessoas envolvidas, culmina sempre num sentimento comum: um investimento equilibrado de ambas as partes, uma partilha igual de tempo e sentimentos, um dar e receber na mesma proporção. O modo como cada pessoa vive e cuida das amizades que tem pode variar, é certo que varia. Mas tenho sérias dúvidas que não surjam "feridos" se esse cuidado não for igual - em quantidade e qualidade - entre ambas.
Houve já quem me acusasse de me esforçar demais, de tentar demais, de investir demais. Infelizmente tive que dar razão a essas pessoas e acabar por desistir quando o "cansaço" e a "busca" ultrapassavam em muito o retorno do outro lado ou, pior, foram mesmo desvalorizados. Tristemente, já dei então por mim a ter que decidir não investir mais em determinada pessoa. Ou a considerar "em vão" alguns instantes que passei com outras."

Acordei cedo e cedo fiquei com esta sensação de que não tenho ninguém. Ninguém para ir à loucura dos saldos, ninguém para ir ao cinema, ninguém para ir beber um café. Tenho o Amor, claro, ele esforça-se por me agradar. E apesar de ele ser meu amigo, eu defendo que uma mulher não consegue viver sem a companhia de outra mulher. Porque há certas coisinhas que só nós percebemos. Por vezes penso que o Amor só se esforça tanto porque vê como fico com tantos nãos. Não posso, não tenho tempo, não, não, não. Eu já não convido, nem de perto, nem de longe, com tanta frequência. E quando o faço, digo a mim mesma que vão dizer que não, só para ficar consciencializada.

Agora que penso nisso, foram poucas as vezes que eu sugeri alguma coisa e aceitaram. Normalmente o que sugiro não é aceite. Eu é que aceito os planos e sugestões. E não o faço como se fosse um sacrifício! Faço-o porque quero passar tempo com aquela pessoa! Ou fazia-o... Mas agora... Agora já nem me apetece sair de casa. Ainda não perceberam o que me fazem? Tantas vezes me pergunto, isto são as minhas amigas? É que faz quase um mês que não vejo nenhuma delas. Em parte deve ser culpa minha. Porque não faço convites. Hoje em dia digo a mim mesma, se me querem, sabem onde me encontrar. E chego à conclusão... Ninguém me quer.

Passatempos!

Vejam e participem nestes passatempos :)




Sorteio "Look Completo"




Sorteioooooooo .. Celebrando Janeiro, aberto até 31.01.2011

Estava aqui a pensar...

...em fazer um passatempo-sorteio. Hum? Que acham?

Saudades...

Há dias, como hoje, em que me dá uma saudadezinha daqueles dias em que chegava a casa e fechava-me no quarto. Era o meu cantinho, o meu refúgio. Não tinha que aturar as moças com quem morava, tinha sossego, paz. E claro, podia ouvir música! Música toda a tarde e toda a noite (mas com volume baixinho :P).

O meu tio faleceu ontem. Hoje fui ao funeral. O primeiro funeral a que fui. Foi estranho. Irreal. Parecia (e ainda parece) que está tudo normal. Mas não está. Nunca mais o vou ver. Não o vou ouvir tossir. Não me vai chamar mais de princesa. Não se vai mais meter comigo.

Quando me deram a notícia pensei "nem uma foto com ele tirei... e estive com ele na Passagem de Ano!". No funeral só pensava "que vai ser da minha tia agora?". E chorei.

Descansa em paz tio :'(

E que tal uma Troquinha Colorida?

Saibam tudo no blog da icas :)

Recomendações, opiniões e coiso II

Algures durante o tempo em que estava agarrada aos doramas, a C. enviou-me o link duma série coreana, Hon (ou Possessed).

Já estão a ver o estilo! Uma rapariga que é possuída por espíritos... No início é confusa, no fim também. LOL. Podem ler mais sobre a série aqui e podem vê-la no Hulu, que foi a onde vi. O Hulu é muito bom, porque se podem ver todas as séries que quisermos e mais algumas, só que tem dois senãos: primeiro, temos que instalar um programa chamado HotSpotShield; segundo, tem carradas de publicidade.

O último anime que vi foi Kuroshitsuji (ou Black Butler).

No ínicio fascinou-me, mas a meio a história já me parecia demasiado negra. Devem pensar que é suposto ser assim, mas fez-me espécie tanta desgraça junta. De qualquer maneira, foi um anime que não consegui resistir ver tudo logo duma vez. Prende a atenção, queremos mesmo ver como acaba. E claro, o Sebastian é uma personagem e tanto ^^,
Se querem saber mais podem ir aqui e se querem logo passar à acção vão aqui :D

Signs

Como é que se aprende a confiar?

É uma questão que muitas vezes faço a mim mesma. Às tantas penso que esta questão é demasiado delicada e adio-a. Outras vezes simplesmente parece-me aburdo, pois a confiança, uma vez perdida, não volta mais.

No entanto, eu gostava de re-confiar. Pelo meu bem estar e pelo de outros. Porque é um suplício estar a ouvir uma resposta a qualquer pergunta e não conseguir acreditar. É um suplício estar a falar com alguém descontraidamente e ter que se forçar a si mesmo a relembrar que tem de ter cuidado com o que diz, ou porque este se ofende, ou porque aqueloutro pode espalhar um comentário que era de cariz pessoal. É um suplício ter tido a necessidade da companhia de alguém e esse alguém não ter tido pachorra e voltar a sentir essa necessidade e isso acontecer vezes e vezes sem conta, até que já nem se pergunta "queres...?", apenas admite-se que se está só. É um suplício dar um voto de confiança quando a desconfiança permanece com força e este ser quebrado. É um suplício, ao fim e ao cabo, querer confiar, mas ter medo de eventos passados. Em que se confiou e não deu bons resultados. Não uma, nem duas, nem três vezes apenas. Muitas.

De momento encontro-me parada. À espera. Talvez a confiança volte sozinha. Com o tempo. Porque não tenho forças nem coragem para meter o meu coração à prova outra vez. Se as coisinhas pequenas já me enervam e magoam e fico fora de mim por ter caído na esparrela outra vez. Dou comigo a pensar que com 21 anos o meu coração já tem muitas feridas, umas ainda abertas, outras cicatrizadas, e muitas curitas.

É uma coisa que detesto, uma coisa de que tenho medo...

Detesto ter pesadelos.
Hoje acordei meio a chorar, fico mesmo aflita, por uns segundos não consigo distinguir o sonho da realidade. Ainda por cima, hoje o Amor não estava ao meu lado para me acalmar...
A dor permanece por um bom tempo. A memória do pesadelo também. É normal?

SALDOS muah* muah* muah*

Estas já cá cantam...

da Mango :)

Orgulho da mamã, parte IV

...e acho que já passei os 50 ;D

Recomendações, opiniões e coiso I

Vejo filmes, animes, séries, etc, como qualquer outra pessoa (se bem que vejo menos filmes, penso eu), e gosto de dar a minha opinião e recomendá-los. Já o fiz várias vezes. Referi, por exemplo, Yamato Nadeshiko, Ponyo, Mary and Max. E em posts mais antigos referi Blue Seed, Akuma de Sourou, REC, Jane Eyre (série), The Fisher King, The Nightmare Before Christmas, Becoming Jane, Cry Baby, etc, etc, etc...
Enfim, percebem a ideia.


Há algum tempo atrás referi que estava viciada numa série chamada Coffee Prince.

É sobre Go Eun Chan, uma rapariga que tem que sustentar a família, e portanto tem vários empregos. Numa reviravolta conhece Han Kyul, que pensa que ela é um ele, e contrata-a para fazer de seu namorado, para afastar as pretendentes que a avó lhe arranja. Entretanto a avó cansa-se e diz que ou o neto trabalha, ou não há money money. E assim surge o Coffee Prince :)

É uma série para românticos. Muitos beijinhos, muitas lágrimas, muitas caras engraçadas!

Como estava neste espítito para doramas coreanos, pesquisei uma série em que a actriz principal do Coffee Prince, Yoon Eun Hye, aparecesse. E interessou-me a história de Princess Hours (ou Goong).


Resumindo, é como se a Família Real Coreana ainda hoje existisse, e portanto o príncipe, Lee Shin, tem que casar e ter bebés, etc. Shin Chae-kyung é a sua noiva escolhida, e nem um, nem outro sabiam disso. E tal e coiso, casam-se. E a partir daí a história desenrola-se, com discussões, vinganças, descobertas e amores :P
Só encontrei a série online.


Espero que vejam e que gostem :D*

Não é que eu esteja ocupada... Voltei apenas à rotina - aquela em que não tenho nada que fazer. Quando as aulas recomeçarem vai ser bonito.
Nestes dias, tudo o que me apetece fazer é deitar-me no peito do Amor e adormecer... É tão bom...


Hoje fui dar uma vista de olhos à Fabio Lucci e saí de lá com uma montanha de roupa. Estou com medo de ir à Zara, à Mango e à C&A xD
<3SALDOS